Você provavelmente já ouviu falar do Tesouro Direto mais vezes do que imagina, mesmo que ainda não entenda exatamente do que se trata e como ele funciona.

Seja em conversas casuais sobre investimentos, ao estudar como começar a investir ou ao pesquisar por opções confiáveis, esse tipo de investimento sempre aparece como uma alternativa.

Neste post, você descobrirá finalmente o que é o Tesouro Direto e como funcionam seus investimentos.

O que é tesouro direto e como funciona?

De forma bem simples, o Tesouro Direto é um programa do governo brasileiro que permite a comercialização de títulos públicos.

A venda desses títulos ocorre pela internet e inclui diferentes tipos, cada um recomendado para perfis variados de investidores.

Esse é um investimento considerado bastante seguro, já que a negociação é feita diretamente com o governo, o que reduz significativamente o risco de calote.

O programa foi criado em parceria com a Bolsa de Valores, funcionando essencialmente como uma forma de emprestar dinheiro ao governo.

Os valores aplicados no Tesouro Direto são posteriormente utilizados pelo governo para financiar diversos projetos, como investimentos em infraestrutura, construção de novos hospitais, manutenção de estradas e muito mais.

Tipos de título público

O Tesouro Direto não é um único investimento; na verdade, ele oferece pelo menos três tipos de títulos públicos, que detalhamos neste artigo.

Conhecer esses títulos é fundamental para que você não escolha opções que estejam desalinhadas com os seus objetivos financeiros.

Títulos Prefixados

Os títulos prefixados, como o próprio nome indica, possuem condições de investimento definidas previamente.

Ao comprar esse tipo de título, você já sabe exatamente quanto ele renderá ao final do prazo, tornando-o uma opção bastante segura de investimento.

Devido à alta previsibilidade, esses títulos são ideais para investidores iniciantes, permitindo que eles invistam com menos preocupações.

Não é por acaso que os títulos prefixados do Tesouro Direto são, para muitos investidores, a porta de entrada não apenas para o Tesouro Direto, mas também para o mundo dos investimentos de forma geral.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é outro nome que você provavelmente já ouviu, mesmo que ainda não saiba exatamente do que se trata.

Esse é um dos títulos mais conhecidos por combinar alta liquidez com baixo risco, ganhando destaque até mesmo em relação aos títulos prefixados.

No Tesouro Selic, a principal recomendação é utilizá-lo como reserva de valor, protegendo seu dinheiro contra a inflação.

Embora esse título tenha uma liquidez ligeiramente inferior à dos títulos prefixados, ele ainda é mais indicado para a função de reserva de valor.

No entanto, as diferenças terminam por aí, já que, na forma como o governo utiliza o valor arrecadado, ambos os títulos cumprem praticamente o mesmo papel.

Ambos são utilizados para captar recursos destinados a projetos de curto prazo, como manutenções ou obras de pequeno porte.

Tesouro IPCA+

Enquanto os dois títulos anteriores são geralmente utilizados para financiar planos de curto ou médio prazo do governo, o Tesouro IPCA+ é destinado a projetos de longo prazo.

Existem obras que se estendem por mais de 10 anos, sendo vitais para o crescimento nacional em diversas áreas.

O desafio desse tipo de obra não está apenas na duração, mas também nos altos custos envolvidos. Assim, o governo precisa de uma forma eficaz de captar recursos para projetos dessa magnitude.

O Tesouro IPCA+ é uma opção de investimento que garante que o dinheiro aplicado estará completamente protegido contra o risco de render menos que a inflação.

Nesse tipo de título, o valor investido renderá uma taxa fixa somada a uma taxa variável, ajustada de acordo com o índice da inflação.

Embora possa parecer um pouco complicado no início, uma pesquisa rápida na internet revelará ferramentas que permitem calcular facilmente o rendimento desse título.

Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto?

Acabamos de mencionar uma maneira de calcular o rendimento de um de seus títulos, o que pode trazer uma dúvida à tona.

Quanto exatamente rende investir no Tesouro Direto?

Conforme mostramos anteriormente, tudo depende de um fator muito importante: qual tipo de título do Tesouro Direto você está selecionando na hora de realizar seus investimentos com o programa.

Todo investimento possui rendimentos de maneiras diferentes, por isso, entraremos brevemente em detalhes com relação a cada um deles.

Nos títulos Tesouro Selic, a rentabilidade desse investimento segue a taxa básica de juros brasileira, sendo uma taxa bastante estável. Por isso, ele é tão seguro.

Enquanto isso, o título prefixado se baseia em um acordo entre o emissor dos títulos e o investidor que se interessou pelo mesmo.

Por isso, ele pode render bastante, pois não depende de uma taxa como o título anterior, mas sim de um prévio acordo.

Por fim, o último tipo de título do Tesouro Direto é o IPCA+, sendo o título com a rentabilidade mais complexa dos três.

O mesmo segue tanto uma taxa de juros fixa quanto uma taxa de juros variável que acompanha o valor da inflação.

É seguro investir no Tesouro Direto?

Com a pergunta sobre a rentabilidade do investimento respondida, surge uma segunda grande dúvida: será que é realmente confiável realizar tais aplicações?

Esse é um questionamento comum que todo investidor faz antes de aplicar qualquer quantia em novos investimentos.

Um dos maiores riscos em qualquer investimento está relacionado à possibilidade de levar um calote, ou seja, deixar de receber os rendimentos esperados.

Para minimizar esse risco, é essencial escolher um local reconhecido pela segurança e confiabilidade.

Nesse contexto, o Tesouro Direto, sendo um investimento vinculado ao governo, é altamente confiável, pois não há risco de você deixar de receber.

No entanto, a segurança de um investimento não se baseia apenas na garantia de pagamento, mas também na estabilidade que ele oferece.

Nos três títulos do Tesouro Direto, encontramos uma estabilidade impressionante em comparação com a maioria dos investimentos disponíveis no país.

Além disso, pelo menos duas dessas opções de títulos rendem acima da inflação, enquanto outra apresenta uma taxa de juros extremamente competitiva.

Como investir no Tesouro Direto?

Para investir no Tesouro Direto, é importante que você tenha uma conta em alguma instituição financeira.

Pode ser um banco, corretora ou qualquer outra instituição similar, desde que ela permita sua conexão ao programa em questão.

Com a conta aberta, o próximo passo é transferir os recursos que serão utilizados para a compra dos títulos.

Depois disso, basta escolher os títulos que melhor se encaixam nos seus objetivos e comprá-los conforme seu orçamento permitir.

Inicialmente, pode parecer que negociar títulos com o governo brasileiro é algo caro demais para o seu bolso.

Porém, podemos garantir que isso é apenas uma impressão. Verificando os valores mínimos para investimento, você perceberá que é possível começar com pouco.

Normalmente, é necessário adquirir títulos com valores equivalentes a pelo menos 1% do valor total do título.

Conclusão

O hábito de investir é muito importante para a vida financeira de qualquer pessoa, porém, mais importante do que isso, é a qualidade dos investimentos.

Com o Tesouro Direto, o investidor pode aproveitar tanto a estabilidade quanto um bom rendimento em um investimento barato.