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Como começar a investir.

Imagem com fundo azul e laranja com $ em prata com texto de cor branco e amarelo e formas de pilares no canto esquerdo.

Confira tudo o que você precisa saber para mergulhar com segurança no mundo dos investimentos.

Em algum momento, ao pensar no seu futuro precisamente em termos financeiros, pode surgir a seguinte indagação, por onde devo começar?

Falar em investimento pode soar como algo distante e de difícil acesso. Mas a verdade é que existem muitas maneiras de investir, da mais acessível à mais complexa.

Conhecê-los, escolher os seus e dar os primeiros passos, deve estar entre as prioridades de quem sonha ter uma vida confortável tanto para si quanto para a sua família.

É possível investir com pouco dinheiro?

Mãos segurando moedas douradas em uma mesa com cédulas de dinheiro, moedas e uma pequena carteira ao lado.
É possível investir com pouco dinheiro

Antes de começar, é importante desmistificar algumas informações tidas como verdades absolutas. Muitos pensam que investir é coisa para milionários por exemplo e que é preciso muito dinheiro para começar. Mas na verdade não é.

Em muitos casos, ocorre o oposto: ao investir gradual e regularmente, mesmo que seja uma pequena quantia, a riqueza cresce com o tempo.

Há um variedade muito grande no campo de investimento, o que proporciona oportunidades que cabe em qualquer orçamento, níveis de conhecimento e tempo de dedicação.

Em renda fixa, títulos do governo federal, negociados no Tesouro Direto estão disponíveis por valores muito pequenos.

É possível começar a comprar no sistema a partir de R$ 32,00 – a partir de agora custa uma pizza.

Para quem já conseguiu economizar um pouco mais, é possível investir em CDBs – títulos muito comuns no setor bancário.

Mas será que vale a pena começar com um valor pequeno? A resposta é sim, podemos citar como exemplo um CDB.

A remuneração desse tipo de papel segue a lógica dos juros compostos, isso quer dizer que os retornos recebidos ao longo do tempo, são adicionados ao patrimônio inicial do investidor e também começam a render juros sobre esse juros.

Quem aplicou R $ 1.000 em um CDB com 5% de juros terá R $ 1.050 ao final do primeiro ano – e os 5% referentes ao ano seguinte incidirão sobre esse novo valor, ao invés dos R $ 1.000 iniciais. Os ganhos, portanto, são exponenciais em vez de lineares.

E não só em renda fixa, há opções até para valores menores. Na renda variável, essa possibilidade também existe. Alguns fundos de investimento exigem investimentos iniciais a partir de R$ 500.

Para quem já conhece um pouco de Bolsa, é possível investir valores baixos em ações utilizando o mercado fracionário – no qual as ações são vendidas individualmente, em valores menores que um lote padrão, geralmente de 100 ações.

Que tal começar a investir, mesmo que seja com uma pequena quantia, com um produto que permita contribuições menores, em vez de esperar por uma quantia maior e só então dar o primeiro passo?

Começar cedo é importante porque os ganhos se acumulam, gerando ganhos ainda maiores no futuro.

Vale a pena investir tendo dívidas?

Uma mulher sentada segurando um papel calculando em uma mesa com papeis em cima.
Vale a pena investir tendo dívidas

Quem está começando a organizar sua vida financeira pode ter uma ou duas dívidas a pagar – mas gostaria de começar a investir mesmo assim. Faz sentido?

A resposta dependera do quanto é possível ganhar fazendo um investimento, em relação a quanto é gasto com juros de uma dívida que não foi paga.

A maioria das linhas de crédito mais acessíveis cobra taxas altas – como cheque especial ou mesmo crédito pessoal voltado para o consumidor.

Como regra geral, quanto mais cedo for possível se livrar dessa dívida, melhor, porque é muito caro.

Então…

É muito difícil para uma instituição financeira – principalmente as mais comuns para quem está começando como investidor – oferecer uma remuneração superior aos juros cobrados por esse tipo de linha de crédito.

Portanto, nesse caso, faz sentido direcionar todo o dinheiro que sobrar para pagar a dívida. Depois, com o saldo devedor zerado, será possível investir com a cabeça livre.

Só vale a pena investir quando se tem uma dívida não paga, quando o retorno do investimento é superior aos juros cobrados em cima da sua dívida.

Imagine que você deve um determinado financiamento com um custo muito baixo em comparação com o investimento que você realizou e que paga bem.

Nesse caso, é possível que a diferença seja positiva a favor do investimento. E assim, seria uma boa ideia continuar investindo e, ao mesmo tempo, continuar pagando as parcelas do financiamento.

É valido ressaltar que, esse raciocínio é especialmente para investimentos mais conservadores, como a renda fixa.

A renda variável pode estar sujeita a oscilações repentinas e, dependendo do horizonte de tempo que o investidor tem pela frente, pode incorrer em perdas financeiras. Quem tem uma dívida a pagar, não deve correr esse tipo de risco.

Se você deseja se livrar das dívidas, precisa começar com um plano financeiro que o ajude a organizar suas receitas e despesas.

portanto você pode da inicio pelo método 50-15-35, uma das maneiras mais simples e eficientes de colocar suas contas em ordem e começar a economizar dinheiro.

Cinco conceitos básicos que todo investidor precisa saber

Se você, de alguma maneira possui vontade de começar a investir, já deve ter percebido que o mercado tem uma linguagem “própria”.

Existem alguns conceitos que você precisa saber para poder se mover com mais segurança neste ambiente. Conheça os principais:

Liquidez

Desenho em fundo verde com uma torneira amarela com cano branco derramando moedas amarelas e um homem pulando.
Liquidez

Nesse caso estamos falando do nível de facilidade (ou dificuldade) em resgatar ou transferir um investimento. Os investimentos com baixa liquidez são negociados por menos investidores ou com prazos mais longos.

É possível que sejam menos atraentes por causa disso. Geralmente, esse é o caso com debêntures ou outras opções de renda fixa mais sofisticadas.

Por outro lado, investimentos de alta liquidez apresentam alto volume de operações.

Risco

Porquinho rosa em cima de uma boia laranja na agua.
Risco

Em investimentos, o risco não difere muito do conceito de risco em geral. Representa a chance de que algo saia diferente do esperado ou em desacordo com os interesses dos envolvidos.

Na prática, é a possibilidade de que algo tenha impacto no resultado das aplicações financeiras.

Retorno

É o quanto o investidor ganha com uma aplicação financeira. Quando expresso em porcentagem, é denominado lucratividade.

Assim, uma rentabilidade de 10% ao ano equivale a uma rentabilidade equivalente a 10% do valor inicialmente aplicado, obtido ao longo de um ano.

Diversificação

Uma estratégia de investimento bem conhecida no mercado é dividir os recursos entre diferentes produtos. Esta é uma prática que visa reduzir o risco – mas como? Diferentes tipos de investimentos tendem a flutuar de forma diferente.

Quando um está em declínio, outros podem registrar ganhos, por exemplo. Isso porque há eventos que beneficiam um setor da economia, por exemplo, e podem ser ruins para outro.

Pense por exemplo no câmbio. O dólar em alta é positivo para os exportadores e pode ser um estímulo para a valorização das ações dessas empresas.

Então, visualizando por outro ângulo é possível perceber que as empresas que dependem de matérias primas importadas, tendem a sofrer com a mesma situação.

Um investidor que apostou todas as suas fichas nessas empresas poderia ter perdido. Se você já tivesse dividido o portfólio entre os dois tipos de negócios, ele estaria mais protegido.

Relação entre risco e retorno.

Quadro verde com adesivo de cor amarelo escrito retorno e outro adesivo rosa escrito risco em cima de uma régua com um triangula debaixo.
Relação entre risco e retorno

Cada investimento tem uma expectativa de retorno diferente. E qual é o motivo disso? Entre outros fatores, a relação entre risco e retorno conta.

De modo geral, quanto maior o risco de um investimento, maior será o retorno esperado. Da mesma forma, investimentos com menor risco tendem a apresentar menor retorno.

Compare o mercado de ações com investimentos de renda fixa, por exemplo. Com aplicações no mercado de ações é possível obter um maior retorno, mas o risco dessa alternativa também é maior do que o dos investimentos em renda fixa.

Tipos de investimento

Existem diversos ativos disponíveis no mercado financeiro. Cada um com características específicas para atender aos mais diversos objetivos. E quase todos eles são classificados como investimentos de renda fixa e renda variável.

Em resumo, Renda fixa é investimentos em que o cálculo da remuneração é definido antes do momento de realizar aplicação.

Portanto, ao investir em tal título, o investidor, na prática, “empresta” dinheiro ao emissor que lhe devolverá o valor investido com acréscimo de juros.

Todas as condições são informadas antes de o investimento ocorrer, e em renda fixa você encontra as melhores opções de investimento para iniciantes

Quanto a Renda variável são investimentos que têm retornos imprevisíveis no momento da aplicação.

A remuneração que oferecem varia de acordo com as condições de mercado, sendo o oposto da renda fixa, em que o cálculo da renda é conhecido desde o início.

Portanto, os investimentos em renda variável são mais arriscados e geralmente não são adequados para investidores iniciantes.

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