Se esta pretendendo começar a colocar o dinheiro para trabalhar pra você, você esta no lugar certo! trouxemos aqui 5 passos que serão fundamentais neste processo. Então veja abaixo todos eles.
1° Passo: Estabeleça seus objetivos.
Primeiramente, comesse se perguntado, por que eu estou economizando dinheiro? Se você vai trocar de carro no final do ano, sua situação é uma.
Por outro lado, se o objetivo é comprar um imóvel em breve, é outro. Se o seu desejo é garantir uma aposentadoria tranquila, as especificidades são diferentes.
Por tanto, cada um desses casos, existe uma maneira melhor ou não de investir. Ele é o caminho para quem deseja ter uma vida financeira estável, esse é apenas o primeiro, do passo a passo para começar a investir.
Perceba que cada uma das metas mencionadas acima tem um prazo distinto para cumprimento.
Então, o mesmo ocorre com os investimentos necessários para atender a cada um deles. Em geral, os investimentos são classificados em três horizontes de tempo, que são:
1-Aplicações financeiras: São investimentos com duração de até um ano.
Para esses casos, normalmente são recomendados investimentos com liquidez diária – principalmente se você estiver se referindo à sua reserva de emergência.
Além disso, são recursos mantidos justamente para fazer frente a imprevistos. Eles precisam estar disponíveis imediatamente, sempre.
2-Médio prazo: aqueles que duram de um a cinco anos.
Não considere um problema o fato de uma parte deste investimento seja aplicado em produtos de risco moderado, com alguma volatilidade, ou que não tenham liquidez diária.
Isso porque a ideia é que o investidor tenha algum tempo até fazer uso dessa reserva.
3-Longo prazo: são denominadas aplicações em prazo superior a cinco anos.
Nesse caso, se o investidor preferir, pode investir em ativos mais longos e com maior volatilidade, o que implica maior risco de mercado (e também maior potencial de ganho).
2° Passo: Determine o valor que será investido mensalmente e ajuste de acordo com o seu orçamento.
Você pode ter ouvido a recomendação de que precisa pagar a si mesmo primeiro. Assim, essa frase se destina a parte da sua renda separada para investir.
Ao decidir o quanto você poderá investir em produtos financeiros, é importante considerar esse valor como um “custo” em sua planilha de despesas mensal.
Em seguida, reserve esse valor assim que receber sua receita e direcione-o para o investimento de sua preferência.
Mais o risco de não fazer isso, deixando de aplicar o que sobrou na conta no final do mês, é justamente o de acabar não investindo nada.
Ao passo que os gastos de última hora costumam ocupar parte dos valores disponíveis, faltando o que é mais importante – a preservação do patrimônio e a multiplicação das riquezas.
3° Passo: Descubra o seu perfil de investidor.
Qual seria a sua reação se em alguns dias, um de seus investimentos registrasse uma perda de 5% ou 10%? Ou se você precisasse de dinheiro agora, mas faltasse algumas semanas para poder retirar a aplicação? Você perderia o sono com as idas e vindas dos mercados ou você descansaria em paz no meio de uma crise passageira?
Então, fazer a si mesmo esse tipo de pergunta pode ajudar as pessoas a identificar seu próprio perfil de investidor.
Em primeiro lugar, serve para orientar a escolha dos produtos financeiros mais adequados.
Em segundo, faz com que aumente as possibilidades de não ter surpresas no futuro.
Aqueles que já são capazes de prever suas próprias reações a situações adversas de investimento, geralmente são capazes de lidar melhor com elas e evitar atitudes precipitadas – que muitas vezes terminam em prejuízo.
As próprias instituições financeiras são obrigadas a realizar um processo conhecido como adequabilidade, que consiste em verificar a adequação dos produtos, serviços e operações financeiras ao perfil do investidor.
Sobretudo na prática, significa que não podem oferecer investimentos sem verificar se são adequados para cada pessoa.
Os investidores são classificados como conservadores, moderados ou agressivos.
01. Conservadores: são investidores que possuem baixa tolerância ao risco e que priorizam investimentos com liquidez.
02. Moderados: são aqueles que buscam proteger o capital no longo prazo, geralmente estão mais dispostos a investir parte dos recursos em produtos com algum nível de risco.
03. Agressivos: toleram o risco e aceitam a possibilidade de ter perdas em determinados momentos, se isso representar a chance de obter maiores retornos.
Porém, isso não quer dizer que os investidores tenham somente um perfil definido ao longo da vida.
Pois ao longo do tempo os objetivos, a situação financeira e nível de conhecimento mudam.
Você precisa além de tudo, veja bem, essa parte é fundamental: ter clareza sobre sua tolerância ao risco em cada etapa, para poder fazer os investimentos mais adequados em cada momento.
4° Passo: Estude sobre investimentos e defina um portfólio com base em seus objetivos e perfil.
Agora que você entende a necessidade de definir metas financeiras e conhece seu próprio perfil de investidor, é hora de colocar esses conceitos em prática.
Sobretudo, baseado em suas descobertas até aqui, você poderá definir quais aplicações são adequadas no seu caso.
Por tanto lembre-se de estabelecer uma carteira de investimentos diversificada, pois isso ajuda a equilibrar os riscos de investimento.
Do mesmo modo é importante acompanhar as mudanças no cenário econômico e financeiro do mercado, pois elas podem impactar suas decisões de investimento.
5° Passo: Abra uma conta em uma corretora.
Para começar e realizar investimentos, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores.
Afinal, elas são instituições financeiras autorizadas a receber ordens de compra ou venda de ações de clientes e a efetuar transações na B3 por sua conta. Mais não é só isso que se tem para aplicar.
Além disso, variedade de produtos financeiros que as corretoras oferecem, de fato, é uma das principais vantagens sobre os bancos. Por serem especializados apenas em investimentos – ao contrário dos bancos, que oferecem serviços diferenciados, como o crédito.
Outra vantagem que os corretores costumam ter sobre os bancos são os custos.
Normalmente, as taxas cobradas pelos bancos na realização dos investimentos são superiores às cobradas pelas corretoras.
Muitos deles, de fato, já estabeleceram a isenção de algumas das taxas mais comuns, como a taxa de custódia (que remunera as instituições pela custódia de títulos).
Investindo na corretora.
A principio, para começar investir por meio de uma corretora, comece escolhendo aquela que melhor atende às suas expectativas.
Procure e realize uma análise minuciosa dos valores das taxas de corretagem, a facilidade de uso dos trading systems, a disponibilidade de relatórios e orientações de investimento, entre outros.
Agora você precisa abrir uma conta.
Em geral, bastam alguns documentos de identificação pessoal e o preenchimento de alguns dados no cadastro, em seguida fazer uma transferência (via TED, DOC ou PIX) e finalmente começar a investir.
Espero ter contribuído com esse passo a passo para começar a investir de forma simples e contribuído de alguma maneira, para que você possa mudar sua vida financeira.